Nas ruas de
Bayherd…
Terry, o bombeiro de Filadélfia, já estava quase
chegando na casa da sua família. Ele já estava até assustado com os cenários
por onde passava, pois não era normal ver tudo ensangüentado e muitos veículos
batido.
Terry virou a rua à esquerda, pensando no
que acontecera.
Depois de mais alguns segundos de carro,
ele finalmente chegou na sua casa. Estacionou o carro na calçada e saiu do
veículo.
Ao sair, percebeu que sua casa também
estava estranha, o que deixou o rapaz ainda mais desesperado.
- O que está havendo aqui? – se perguntou.
Ele abriu o portão e entrou no quintal –
onde o chão e as paredes estavam sujas com marcas de sangue.
- MÃE? PAI? TYSON? TEM ALGUÉM AÍ?
Terry
caminhou até a porta e viu que ela estava aberta.
Entrou.
No chão da sala muitas pegadas de sangue.
Nas paredes, marcas de mãos. Ele subiu as escadas correndo, desesperado, pois
isso já estava passando dos limites! Ele chegou no corredor e viu o cenário
destruído, como a cidade. Entrou no banheiro, nada. Entrou no quarto de
hóspedes, nada. Entrou no quarto do Tyson, também nada. Só lhe restava o quarto
dos fundos – o de seus pais.
O rapaz caminhou lentamente até o quarto,
abriu a porta e entrou. Ele se surpreendeu: seus pais estavam mortos na cama.
O rapaz não pôde conter o choro:
- Pai, mãe, o que aconteceu? O que está
havendo nessa cidade? Parece um pesadelo! – ele se aproximou e percebeu que
havia muitas mordidas pelo corpo do casal.
Estranhou.
De repente, os cadáveres se levantaram,
agarrando Terry.
- Hã? O que é isso? É algum tipo de
brincadeira?
Ele recuou e observou seus pais se
levantando. Mas viu que eles estavam diferentes. Havia muitos danos em seus
rostos, a pele estava muito pálida, e seus olhos estavam sem íris,
completamente brancos.
Os mortos-vivos já estavam em pé, e,
lentamente, andaram em direção ao rapaz.
- Agora faz sentido! – ele refletiu – Todas
aquelas pessoas vagando pelas ruas sem rumo. Toda essa destruição. Parece
filme, mas a realidade é que essa cidade está… infestada de zumbis!
Ele saiu do quarto e correu pelo corredor
em direção à escada.
- Mas eu não encontrei Tyson – observou. –
Isso quer dizer que ele possa estar vivo. Mas onde?
Então, assustadoramente, apareceu pela
janela do fim do corredor, um cão-zumbi, muito feroz. Terry não perdeu tempo e
desviou para as escadas. Correu pela sala e saiu pela porta dos fundos da casa
e deu de cara com um grupo de cinco zumbis.
- Ah, não! – lamentou, se vendo cercado.
Ele fechou a porta atrás de si. Os zumbis
ainda se aproximavam, o deixando encurralado na parede. O grupo vinha muito
lentamente, mas Terry não tinha escapatória – se abrisse a porta da casa se
depararia com um cachorro demoníaco!
Mas quando os zumbis chegaram perto o
suficiente para matá-lo:
PA! PA! PA! PA! PA!
Todos já tinham suas cabeças explodidas com
os tiros das armas.
- Hã? – se perguntou Terry, confuso.
Quando os corpos sem cabeça caiu ele pôde se
ver salvo. Quem o salvara foram dois policiais: Shizuki Hoshimuro e Thomas Andrea.
- Quem são você?
Pela cidade…
Michael, filho mais velho do presidente, e
Robert, ex-policial federal, já estavam na cidade rondando sem destino, pois já
haviam percebido que Bayherd estava infestada de mortos.
- Agora entendi – comentou Robert,
pensativo.
- Entendeu o que? – indagou Michael.
- O verso misterioso do bilhete: em grandes apuros a sociedade…
- Pensando bem, Robert, você tem razão.
Agora tudo faz sentido! Mas quem está por trás disso tudo?
- Será alguma contaminação de um novo
vírus?
Eles viraram à esquerda.
- Seja o que tenha acontecido, não será
nada fácil encontrar o meu irmão.
Michael parecia sem entusiasmo, pois não
havia – aparentemente – nenhum ser vivo em Bayherd, o que significaria que Max…
- Não perca as esperanças, Michael.
Lembra-se das duas últimas estrofes?
- Seja
breve e rápido se quiser a verdade.
- Temos chances ainda – Robert parecia confiante.
Michael olhou para o relógio da gasolina, depois
falou:
- Precisamos achar um posto de gasolina por
aqui, ou teremos que viver nesse pesadelo à pé.
Robert assentiu.
Perto de um
posto de gasolina…
A SSIE – Service Secret of Investigations and Espionage (Serviço Secreto de Investigações
e Espionagens – mandou três de suas melhores espiãs à Bayherd para investigar
um cientista misterioso: o Dr. Giuliano.
As três garotas (Julia, Sharon e Mary)
acabaram de chegar na cidade, onde perceberam milhares de zumbis espalhados por
toda parte. Por isso, elas andam às escondidas – hora pulando de casa em casa,
hora correndo pelas sombras – para não levantar suspeitas.
Elas estavam indo em direção ao High School Bayherd City, quando
viram alguém correndo para um prédio, do outro lado da rua.
- Vamos meninas! – ordenou Julia, a líder.
As outras duas assentiram.
Elas também entraram no edifício.
Ao entrar, viram o homem entrar num
elevador.
- Pelas escadas – sugeriu Sharon, uma
mulata muito bonita.
Subiram as escadas, sempre desviando dos
cadáveres que encontravam pelo chão. Sem falar os zumbis, que vagavam pelos
escritórios do prédio, sem rumo. O prédio parecia de uma empresa.
As três corriam rapidamente em direção ao
terraço, destino do rapaz. Passavam pelo segundo andar, pelo terceiro, pelo
quarto, pelo quinto e, finalmente, chegaram ao sexto, onde havia um heliporto.
Mas se surpreenderam quando viram que o
rapaz estava morto no chão.
- Droga! – exclamou Julia.
- Chegamos tarde demais – lamentou Mary,
cujos cabelos louros se destacavam na noite.
Elas se aproximaram do corpo, estranhando:
- Quem o matou? – questionou Julia.
- Foi tão rápido! – falou Mary. – Com
certeza há alguns segundos.
- Vejam, meninas – falou Sharon, depois de
checar o cadáver –, há uma chave pendurada no pescoço dele – ela pegou a chave
dourada.
- E acho que sei como ele morreu – inseriu
Julia; elas viram uma enorme mordida no pescoço do rapaz, logo após a tirada da
chave.
- Espere um pouco – refletiu Mary –, se ele
morreu à mordidas de zumbis, quer dizer que…
Julia, Mary e Sharon deram meia volta, onde
se viram cercadas de mortos-vivos, pelo menos havia uma dúzia deles.
- Eu sabia que não deveríamos ter confiado
naqueles corpos espalhados pelo chão! – lamentou Julia.