Depois de bater o carro num poste, Jason e
Emily saíram do automóvel.
Emily olhou para trás para ver quem era o
indivíduo que eles quase atropelaram. Para sua surpresa, quando o rapaz se
virou, ela percebeu que ele estava “morto”.
- Não falei, Jason – disse ela apavorada. –
Todas essas pessoas são zumbis.
Ela estremeceu.
De repente: PA! PA! PA! PA! PA!
- Hã?! O que foi isso?
Emily olhou para o outro lado da rua, e viu
que os tiros saíram de um boteco fechado.
- Vem dali – ela apontou.
Mas quando ela olhou para trás, Jason havia
desaparecido.
- E agora, onde está esse medroso?!
Mais tiros: PA! PA!
- Chega! Vou ver o que é!
Ela abriu o portão do lado da porta de
metal, caminhou pelo corredor e virou uma porta, que dava na lateral do boteco.
Foi aí que Emily se surpreendeu.
Não havia mais ninguém. Apenas corpos nas
mesas, no chão e no balcão. Sem falar nas manchas de sangue que deixava o
cenário ainda mais horrível.
De repente, de dentro do banheiro “unisex”
do local, vários mortos-vivos caminhavam lentamente em sua direção.
- Sabia! Há mesmo zumbis nessa cidade. Isso
significa mesmo que essa cidade está mesmo…?
Não deu tempo de falar, pois apareceu um
zumbi a agarrando bem ao seu lado. Emily gritou e o empurrou. Depois entrou no
corredor, para fugir do mortos, e correu em direção ao portão. Quando chegou na
calçada, a garota olhou para trás e tropeçou em alguma coisa. Caiu.
Então um nazista passou por ela, correndo
para sua esquerda.
Ela estranhou, e decidiu olhar para onde o
nazista aparecera. Foi aí que ela viu dois mortos bem perto dela, inclusive um
era o indivíduo que ela e Jason quase atropelaram.
- Oh, não! – gritou.
Mas quando os zumbis iam mordê-la: POUM! POUM!
Eles já haviam perdido as cabeças.
- Hã? – se perguntou Emily, confusa.
Era Steve, que aparecera, pois ele estava
seguindo o nazista desde que chegou em Bayherd. Ele salvou Emily com sua arma forte,
cujo nome era Shotgun.
- Puxa, obrigada!!!
O rapaz a ignorou e continuou correndo
atrás do nazista, que virou a direita.
“Ele deve ser policial”, pensou Emily “Vou
com ele, assim ficarei segura”
Então ela foi atrás de Steve.
- Ei, espera!
No Malold’s
Bar…
Connor e Sophia, depois de ouvirem um
barulho estranho vindo do banheiro, encontraram Alexander Malold, pois o mesmo
estava escondido.
- O que você estava fazendo no banheiro? –
perguntou Connor, desconfiado.
- É o único lugar da cidade que é seguro! –
Alex estava apavorado.
- Ah, entendi – ironizou Sophia. – Você
estava… se escondendo.
- Eu não diria “se escondendo” – Alex
parecia indignado –, eu estava apenas… me salvando.
- No banheiro.
Eles olharam para fora pela enorme vitrine
do bar, onde havia muitos zumbis e cães-zumbis tentando entrar no local. Sophia
e Alex se estremeceram.
- Escuta, Alex – falou Connor –, você
estava “se salvando” desde quando?
- Desde quando tudo começou. Hoje mesmo, de
tarde, os mortos invadiram esse bar, os atacando e os transformando também em
zumbis – Alex estava quase chorando. – Aqui ficou cheio deles!
- E por que você não os salvou?! –
perguntou Sophia.
- Eu…
De repente, uma explosão: BOOOOOOOOOOMMMM!!!!!!
Connor e Sophia se entreolharam.
- Isso já é normal – falou Alex. – Há
explosões à toda hora.
- Os zumbis estão destruindo Bayherd –
inseriu Connor. – Primeiro as pessoas, depois os animais.
- Será que tem alguma cura? – indagou a
moça.
- Não sei – respondeu Connor –, mas se não
fizermos alguma coisa o mundo inteiro estará assim.
- Alex – falou Sophia –, tem alguma porta
dos fundos por aqui?
- Tem, dará no beco – ele pegou uma chave e
entregou à Connor. – Sabe, eu a tranquei antes de me salvar.
- Vamos, Sophia – apressou Connor –, temos
que fugir desta cidade.
Sophia assentiu.
- Você vem conosco, Alex? – perguntou
Connor.
- Nem pensar – respondeu o rapaz, apavorado.
- Eu sabia! - ironizou Sophia.
- Você quem sabe – Connor e a garota foram
ao fundo do salão e abriram a porta.
- Ah, só mais uma coisa – inseriu Connor ao
rapaz. – Aquelas vitrines de vidro não agüentaram as batidas dos zumbis por
muito tempo. E você não tem nenhuma arma.
Alex olhou para os zumbis da rua, todos
assustadores. Ele olhou para Connor e Sophia, que esperavam uma resposta do
rapaz. Então decidiu:
- Espera aí, vou como você, caso precisem
de minha ajuda.
Enquanto Sophia segurava uma risada, Alex
pegava lanche para os três. Depois todos saíram porta afora, que dava num beco
escuro.
Nos fundos da
casa da família Mendes…
- Quem são vocês? – perguntou Terry.
Depois de ver sua família morta na sua
casa, o rapaz – bombeiro de Filadélfia – fugiu pelos fundos, onde se viu
cercado. Mas, para sua sorte, Shizuki (um policial japonês) e Thomas (um
francês) estavam por perto, então ambos salvaram Terry.
Shizuki respondeu:
- Eu me chamo Shizuki Hoshimuro e ele é
Thomas Andrea – os dois mostraram os distintivos –, somos policiais
estrangeiros.
Terry deixou escapar um suspiro de alívio.
- Pensei que não ia encontrar ninguém nessa
cidade – falou.
- Pensamos o mesmo – admitiu Thomas.
- Eu sou Terry Mendes, integrante do Corpo
de Bombeiros de Filadélfia.
Eles apertaram as mãos.
- Essa era sua casa? – perguntou Thomas.
Um tom triste tomou conta do rosto de
Terry.
- Sim, a minha casa.
Thomas sentiu pena, mas só pode dizer:
- Sinto muito.
Shizuki olhou em volta e viu que não havia
nenhum morto por perto.
- Terry, Thomas e eu vamos procurar um
hospital por aqui.
- Um hospital? Por quê?
O policial japonês mostrou seu ferimento da
perna.
- Shizuki foi mordido – explicou Thomas –,
e estamos em busca de uma cura.
- É, eu percebi que há contaminação – falou
Terry.
- Você vem conosco?
- Acho que sim – respondeu o bombeiro –,
aliás, tenho que procurar meu irmão, pois acredito que ele tenha fugido e
esteja vivo ainda.
- Então vamos – falou Shizuki.
Os outros assentiram.
Então
Shizuki, Thomas e Terry seguiram em frente, sentido leste.