Em outra parte
da rua que fica atrás do aeroporto…
Thomas e Shizuki eram outra dupla que se
salvara do aeroporto que estava infestado de zumbis. Ambos eram policiais
estrangeiros, e cada um estava nos EUA para um objetivo.
- Agora que já podemos conversar com mais
calma – falou Shizuki -, Thomas, o que te trouxe aqui?
Thomas explicou, com seu sotaque:
- Há algumas semanas, meu parceiro de
polícia francesa foi misteriosamente capturado na floresta de Bayherd, enquanto
investigava uma base de nazistas alemães.
- Deixe eu entender melhor – interrompeu o
policial japonês -, há nazistas treinando aqui em Bayherd.
Thomas confirmou.
- Isso está muito estranho – continuou
Shizuki. – Primeiro aquele atentado terrorista em Filadélfia, um ano atrás.
Estão dizendo na polícia que tudo foi obra desses nazistas. Agora você diz que
seu amigo foi capturado perto da base deles, enquanto os investigava.
- Exato. Não há dúvidas que eles estejam por
trás disso tudo.
- Mas e a cidade – indagou o japonês -,
será que está assim por culpa deles também?
Os dois estavam confusos quanto a isso,
pois havia zumbis em todo o lugar, desde o aeroporto até às ruas de Bayherd.
- E você, Shizuki, o que faz aqui?
- Na verdade cheguei aqui por acidente. Fui
chamado pela SWAT para participar de uma missão e acabei pegando o vôo errado.
De vez eu ir para Nova York, vim para Bayherd.
- E qual era essa missão? – perguntou
Thomas.
- Era algo sobre resgatar alguém em…
Bayherd.
Os dois ficaram pensativos.
- Será que há mais policiais nessa cidade?
– questionou o francês.
- Isso não importa agora – Shizuki olhou
para seu ferimento. – Temos que procurar um hospital, ou virarei um comedor de gente.
Os dois entraram numa rua, sentido leste.
Depois de andar alguns metros, viram um
grupo de zumbis mais a frente, bloqueando a rua. Mas eles não prestavam a
atenção em Thomas e Shizuki, pois estavam devorando um policial, que gritava de
dor: “AAAAAAAAAHHH…”.
- Vamos ajudá-lo – falou Thomas,
desesperado.
Ele olhou para Shizuki, que apenas
lamentava com a cabeça.
- Esse aí já era – falou o japonês. – Em
breve virará um deles. Se ajudarmos não vai adiantar de nada, apenas complicar
nossa situação, que já não é muito boa.
Thomas assentiu.
Então os dois desviaram o caminho para um
beco.
De volta à rua
onde está a equipe da SWAT-D2…
Depois de ser salvo por um policial, Bryan
se levantou.
- Quem é você? – perguntou ao policial que
o salvara.
- Eu me chamo Brad Goldman – ele estendeu a
mão; Bryan a apertou – sou policial de Filadélfia.
- E eu sou Claire Meicons, agente do FBI.
- Obrigado pela ajuda – falou Bryan a
Brad. – Ah, e esses são Davis Mores e Antony Martins.
Depois das apresentações, Davis perguntou:
- Vocês sabem o que aconteceu nessa cidade?
- A única coisa que sabemos – respondeu Brad –
é que estamos lidando com mortos-vivos.
- Percebemos isso também – falou Bryan. – Mas
a cidade toda está assim?
- Parece que sim – respondeu Claire. –
Aliás, vocês vieram fazer o que aqui?
Bryan explicou tudo sobre a missão e a
equipe desaparecida. No final, Claire fez outra pergunta:
- Mas Tony, você saiu do FBI?
- Eu estava de férias, e falei para Bryan:
se tivesse alguma missão era para ele me chamar.
- E vocês – perguntou Davis -, o que fazem
em Bayherd?
- Eu estava numa missão hoje à tarde na
floresta daqui no meu jipe – falou Brad -, quando vi um carro batido no tronco
de uma árvore.
- Um carro batido? – indagou Bryan. – E
você viu quem era o motorista?
- Não – respondeu Brad. – Me aproximei do
veículo e vi que havia muitos danos nas portas e no capô, sem falar nas janelas
quebradas. Parecia obra de criaturas. De repente fui surpreendido por zumbis –
todos se entreolharam. – Eram muitos, então corri em direção à cidade. Quando
cheguei numa rua, já de noite, me deparei com Claire, que rondava pela cidade
sozinha.
- E você, Claire? – perguntou Tony.
- Eu e Eddy estávamos perseguindo um
nazista pela estrada – respondeu a moça. – Ele estava vindo em direção à
Bayherd. Quando ele entrou na cidade, seu veículo foi atingido por uma
caminhonete desgovernada. Daí houve uma explosão, atingindo também o carro onde
eu e o Eddy estávamos.
- Então quer dizer… - Tony estava falhando
sua voz, de tanta preocupação com o amigo. – Quer dizer que o Eddy morreu?
- Não sei – respondeu Claire em tom triste.
– Eu pulei do carro, me salvando. Quando fui olhar se Eddy estava bem não achei
seu corpo. O do nazista também havia desaparecido. Ah, e quanto ao motorista da
caminhonete, era um zumbi.
De repente eles ouviram uma explosão: BOOOOOOOOMMMM!!!!!!!
- O que foi isso? – perguntou Davis.
- Acho que há mais nazistas pela cidade –
respondeu Brad.
Então Raymond, lá do carro, buzinou: FOOOMM!!!!
- Temos que ir – falou Bryan.
- Vocês querem carona? – perguntou Davis
aos policiais.
- Ficaremos à pé mesmo – respondeu Claire.
- Cuidado, hein Claire! – brincou Tony.
- Não se preocupe, Tony – respondeu ela
sorrindo. – Sei me cuidar muito bem.
Eles se despediram e Bryan, Davis e Tony
voltaram ao carro da SWAT.
Enquanto eles voltavam ao seu caminho, já com o carro em movimento, Raymond perguntou:
- O que a Claire estava fazendo aqui, Tony?
- Ela e o Eddy estavam na cidade atrás de
um nazista.
- E quem era o outro? – perguntou Jeff.
- Um policial de Filadélfia – respondeu Bryan.
- Vocês estavam conversando sobre o quê?
- Nada – respondeu Tony ironicamente. –
Apenas descobrimos que não estamos sozinhos nessa cidade.
- Como assim?
- Todos nós
– respondeu Davis – estamos lidando com… zumbis.
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