domingo, 9 de setembro de 2012

Capítulo 16: Sejam bem-vindos à Bayherd... a cidade dos mortos!!!

Em outra parte da rua que fica atrás do aeroporto…
   
    Thomas e Shizuki eram outra dupla que se salvara do aeroporto que estava infestado de zumbis. Ambos eram policiais estrangeiros, e cada um estava nos EUA para um objetivo.
    - Agora que já podemos conversar com mais calma – falou Shizuki -, Thomas, o que te trouxe aqui?
    Thomas explicou, com seu sotaque:
    - Há algumas semanas, meu parceiro de polícia francesa foi misteriosamente capturado na floresta de Bayherd, enquanto investigava uma base de nazistas alemães.
    - Deixe eu entender melhor – interrompeu o policial japonês -, há nazistas treinando aqui em Bayherd.
    Thomas confirmou.
    - Isso está muito estranho – continuou Shizuki. – Primeiro aquele atentado terrorista em Filadélfia, um ano atrás. Estão dizendo na polícia que tudo foi obra desses nazistas. Agora você diz que seu amigo foi capturado perto da base deles, enquanto os investigava.
    - Exato. Não há dúvidas que eles estejam por trás disso tudo.
    - Mas e a cidade – indagou o japonês -, será que está assim por culpa deles também?
    Os dois estavam confusos quanto a isso, pois havia zumbis em todo o lugar, desde o aeroporto até às ruas de Bayherd.
    - E você, Shizuki, o que faz aqui?
    - Na verdade cheguei aqui por acidente. Fui chamado pela SWAT para participar de uma missão e acabei pegando o vôo errado. De vez eu ir para Nova York, vim para Bayherd.
    - E qual era essa missão? – perguntou Thomas.
    - Era algo sobre resgatar alguém em… Bayherd.
    Os dois ficaram pensativos.
    - Será que há mais policiais nessa cidade? – questionou o francês.
    - Isso não importa agora – Shizuki olhou para seu ferimento. – Temos que procurar um hospital, ou virarei um comedor de gente.
    Os dois entraram numa rua, sentido leste.
    Depois de andar alguns metros, viram um grupo de zumbis mais a frente, bloqueando a rua. Mas eles não prestavam a atenção em Thomas e Shizuki, pois estavam devorando um policial, que gritava de dor: “AAAAAAAAAHHH…”.
    - Vamos ajudá-lo – falou Thomas, desesperado.
    Ele olhou para Shizuki, que apenas lamentava com a cabeça.
    - Esse aí já era – falou o japonês. – Em breve virará um deles. Se ajudarmos não vai adiantar de nada, apenas complicar nossa situação, que já não é muito boa.
    Thomas assentiu.
     Então os dois desviaram o caminho para um beco.

De volta à rua onde está a equipe da SWAT-D2…

    Depois de ser salvo por um policial, Bryan se levantou.
    - Quem é você? – perguntou ao policial que o salvara.
    - Eu me chamo Brad Goldman – ele estendeu a mão; Bryan a apertou – sou policial de Filadélfia.
    - E eu sou Claire Meicons, agente do FBI.
    - Obrigado pela ajuda – falou Bryan a Brad. – Ah, e esses são Davis Mores e Antony Martins.
    Depois das apresentações, Davis perguntou:
    - Vocês sabem o que aconteceu nessa cidade?
    - A única coisa que sabemos – respondeu Brad – é que estamos lidando com mortos-vivos.
    - Percebemos isso também – falou Bryan. – Mas a cidade toda está assim?
    - Parece que sim – respondeu Claire. – Aliás, vocês vieram fazer o que aqui?
    Bryan explicou tudo sobre a missão e a equipe desaparecida. No final, Claire fez outra pergunta:
    - Mas Tony, você saiu do FBI?
    - Eu estava de férias, e falei para Bryan: se tivesse alguma missão era para ele me chamar.
    - E vocês – perguntou Davis -, o que fazem em Bayherd?
    - Eu estava numa missão hoje à tarde na floresta daqui no meu jipe – falou Brad -, quando vi um carro batido no tronco de uma árvore.
    - Um carro batido? – indagou Bryan. – E você viu quem era o motorista?
    - Não – respondeu Brad. – Me aproximei do veículo e vi que havia muitos danos nas portas e no capô, sem falar nas janelas quebradas. Parecia obra de criaturas. De repente fui surpreendido por zumbis – todos se entreolharam. – Eram muitos, então corri em direção à cidade. Quando cheguei numa rua, já de noite, me deparei com Claire, que rondava pela cidade sozinha.
    - E você, Claire? – perguntou Tony.
    - Eu e Eddy estávamos perseguindo um nazista pela estrada – respondeu a moça. – Ele estava vindo em direção à Bayherd. Quando ele entrou na cidade, seu veículo foi atingido por uma caminhonete desgovernada. Daí houve uma explosão, atingindo também o carro onde eu e o Eddy estávamos.
    - Então quer dizer… - Tony estava falhando sua voz, de tanta preocupação com o amigo. – Quer dizer que o Eddy morreu?
    - Não sei – respondeu Claire em tom triste. – Eu pulei do carro, me salvando. Quando fui olhar se Eddy estava bem não achei seu corpo. O do nazista também havia desaparecido. Ah, e quanto ao motorista da caminhonete, era um zumbi.
    De repente eles ouviram uma explosão: BOOOOOOOOMMMM!!!!!!!
    - O que foi isso? – perguntou Davis.
    - Acho que há mais nazistas pela cidade – respondeu Brad.
    Então Raymond, lá do carro, buzinou: FOOOMM!!!!
    - Temos que ir – falou Bryan.
    - Vocês querem carona? – perguntou Davis aos policiais.
    - Ficaremos à pé mesmo – respondeu Claire.
    - Cuidado, hein Claire! – brincou Tony.
    - Não se preocupe, Tony – respondeu ela sorrindo. – Sei me cuidar muito bem.
    Eles se despediram e Bryan, Davis e Tony voltaram ao carro da SWAT.
    
    Enquanto eles voltavam ao seu caminho, já com o carro em movimento, Raymond perguntou:
    - O que a Claire estava fazendo aqui, Tony?
    - Ela e o Eddy estavam na cidade atrás de um nazista.
    - E quem era o outro? – perguntou Jeff.
    - Um policial de Filadélfia – respondeu Bryan.
    - Vocês estavam conversando sobre o quê?
    - Nada – respondeu Tony ironicamente. – Apenas descobrimos que não estamos sozinhos nessa cidade.
    - Como assim?
    - Todos nós – respondeu Davis – estamos lidando com… zumbis.

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