quarta-feira, 28 de março de 2012

Capítulo 10: O aeroporto dos mortos. Parte 1

Aeroporto Internacional próximo à Bayherd: 7:37 p.m.

    - Os aviões vindos de Tóquio, Paris, Milão e Moscou acabaram de chegar – informou a voz vinda do alto-falante do aeroporto. – Familiares dos passageiros a bordo: aguardar no Saguão de Espera.
    Do avião vindo de Tóquio saiu Shizuki Hoshimuro, o policial japonês chamado pela SWAT para participar de uma missão.
    “Finalmente cheguei”, pensou. Depois olhou para o relógio de um telão do aeroporto: “Estou muito atrasado”, observou, “Agora é só procurar o departamento por essa cidade grande”.
    Então Shizuki chamou a atenção de um homem que estava na grande fila da bilheteria, e perguntou num inglês perfeito:
    - Desculpe incomodar, amigo. Poderia me dizer onde fica a delegacia da SWAT?
    - Por aqui não há nenhuma, cara – respondeu o rapaz. – A mais próxima fica em Nova York!
    Shizuki estranhou:
    - Mas aqui não é Nova Yor… Ah, droga! – lamentou o policial depois de passar alguma coisa por sua cabeça. – Por isso que eu cheguei atrasado, pois peguei o vôo errado!!
    - O vôo errado? – falou o homem com ironia – Quer uma dica, amigo? Pegue outro vôo e dê o fora daqui!
    - Hã? – surpreendeu-se Shizuki depois de ver o desespero com que falava o rapaz – Mas por quê?
    - Você percebeu que o aeroporto está lotado?… – então Shizuki olhou em sua volta, o aeroporto inteiro e viu que era verdade. O homem continuou: – Todas estas pessoas estão aqui para tentar fugir da cidade…
    Olhando a multidão, o policial percebeu duas crianças com rostos incomuns e ambas agindo muito estranho.
    - Mas o que é aquilo? – perguntou a si próprio – Parece que aquelas crianças são… MORTOS-VIVOS!!
    Daí ele foi até elas bem preparado para o ataque:
    - Ei, vocês!
    - Oi, senhor!!! – falou uma das crianças. As duas crianças tiraram suas máscaras de zumbis.
    - Que foi, moço? – perguntou a outra, o mais velho dos dois meninos – Quer alguma coisa?
    - Não, não – falou Shizuki sem graça depois do alívio. – Nada. Esqueçam.
    Mas ao se virar, ele viu um homem saindo do banheiro masculino. Ele estava com a mesma aparência que tinham as crianças quando estavam de máscaras: rosto pálido e muito danificado, olhos sem íris e agindo lentamente, porém ao mesmo tempo selvagem. Mas o homem estava “fantasiado por completo”, ou seja, o corpo inteiro. Ele usava roupas velhas e rasgadas, com marcas de sangue, etc.
    “Que patético”, pensou Shizuki.
    Então o homem começou a andar lentamente em sua direção. Quando chegou perto:
    - O que você quer? – perguntou o policial ao homem – Não acha que está grande demais para usar essas máscaras e sair brincando por aí?
    O homem não respondeu, apenas rosnou.
    Shizuki o ignorou e se virou.
    De repente o indivíduo atacou o japonês com uma tentativa de mordida, mas o policial desviou-se a tempo e deu-lhe um chute, assim derrubando-o. Shizuki espantou-se depois de lembrar:
    - Agora entendi o que aquele cara estava dizendo quando disse que todos estavam fugindo da cidade.
    Então o zumbi que o policial derrubara deu uma mordida em sua perna:
    - Aaaaaai, minha perna! – gritou ele – Desgraçado! Vai pagar!!
    Furioso, Shizuki deu um chute na cabeça do morto-vivo, fazendo seu globo voar pelos ares.
    Ao olhar em volta, o policial percebeu que os outros zumbis que haviam saído do banheiro estavam agora atacando as pessoas do aeroporto.
    Era um corre-corre… Pessoas pra lá e pra cá. Desesperadas. Algumas parcialmente salvas. Outras morrendo sendo devoradas. Era um caos para todo o lado!
    -Vamos morrer! – gritavam algumas.
    - Não desistam, corram!! – gritavam outras.
    - AAAAAAAARGH… – umas já estavam sendo devoradas
    - Socorro!! Alguém me ajude!! Socorroooooooo!!!!!
    Ouviu-se um tiro.
    Depois apareceram os seguranças.
    Mas não adiantou nada. Era um exército de centenas de zumbis, pois quando as pessoas morriam, segundos depois as mesmas levantavam e se tornavam iguais aos mortos-vivos.
    - Isso é uma doença? – se perguntou Shizuki correndo tentando se salvar em meio ao caos – As pessoas que são mordidas se tornam iguais àquelas que as mordera? – ele olhou para sua perna, que estava sangrando – Então quer dizer que eu…
    Antes que Shizuki concluísse sua fala, um zumbi o agarrou.
    - Me solta, seu monstro! – gritou.
    Mas quando o zumbi ia mordê-lo, o policial conseguiu se soltar e, rapidamente, tirou sua espada das costas, depois cortou o morto-vivo ao meio. Em seguida vieram vários em sua direção.
    Não demorou muito e o rapaz já havia acabado com todos.
    Enquanto isso, um chefe de segurança do aeroporto fazia comunicação via rádio no balcão com os aviões que teriam o aeroporto como destino:
    - Não pousem aqui! – dizia desesperado – Desviem a rota! Este aeroporto está tomado pelos zumbis! – de repente apareceu um zumbi atrás dele, assim o agarrando e o devorando: - AAAAAARGH… – gritou enquanto morria. Então o rádio ficou ligado, com a pessoa atrás da outra linha gritando, perguntando se ele ainda estava lá.

    - Minha perna está doendo muito! – murmurava Shizuki, ainda correndo sem direção, desviando dos zumbis – Tenho que sair daqui o quanto antes! São muitos! Tenho que fugir!!
    Shizuki estava cercado por todos os lados, exceto por um: o banheiro feminino.
    Ele não pensou duas vezes e entrou lá.
    Ao entrar ele logo trancou a porta. Enquanto os zumbis tentavam arrombá-la, ele recarregava seu revólver:
    -Tenho que dar um jeito de fugir desse pesadelo – falava enquanto se armava.
    De repente surgiu uma voz masculina com sotaque francês de uma das cabines do banheiro:
    - Quem está aí?!
    Shizuki se assustou.
    Quem seria?
      

segunda-feira, 19 de março de 2012

Capítulo 9: A recuperação de um policial – O retorno de Robert?

Departamento de Polícia do FBI: Washington, EUA – 7:03 p.m.

    - Michael, se prepare! – disse o delegado depois que um de seus policiais entrou em sua sala ao seu chamado – Vou mandar você numa missão muito importante!
    - Mas agora? – perguntou surpreso - Às pressas?
    - Sim. Há cerca de dez minutos o filho do presidente foi sequestrado – informou ao policial, que se espantou.
    - O meu irmão? Max?!! E onde ele estava na hora do seqüestro?
    - Dentro da Casa Branca.
    - Hã?! – Michael estranhou – E há alguma pista sobre seu paradeiro, Sr. Kendall?
    - Apenas que ele foi levado a uma pequena cidade chamada Bayherd.
    - Eu já ouvi falar desta cidade – lembrou Michael. – Mas enfim, como descobriram essa informação?
    - Não sei – disse o delegado. – Pelo que me falaram o seu pai recebeu um recado escrito num bilhete amarrado à uma flecha.
    - A pedido de resgate?
    - Não. Pelo contrário – respondeu Kendall –, quem mandou queria ajudar, pois estava escrito que Max estava em Bayherd.
    - Ou queria atrapalhar – disse o policial pensativo –, dando uma informação errada, querendo confundir as investigações.
    - Mas não podemos descartar essa possibilidade, não é mesmo? Então, Michael, eu quero que você parta agora.
    - Certo, mas antes eu vou pedir uma ajudinha.
    O delegado ficou curioso.

    Michael saiu da delegacia e foi ao estacionamento.
    Entrou no seu Golf e se dirigiu pelas ruas alguns minutos, até chegar em frente à um prédio, cuja a parede estava sendo pintada. Saiu do carro, entrou no edifício, pegou o elevador e subiu até o 5° andar, onde apertou a campainha do apartamento n° 22.
    Quem abriu a porta foi Robert Cuvarel, ex-policial federal. Os dois se cumprimentaram e Robert disse para Michael entrar. Michael sentou-se no sofá e Robert ofereceu-lhe um café:
    - Não, não – falou o policial. – Muito obrigado. Eu vim mesmo apenas para te pedir uma coisa?
    - Uma coisa? – perguntou Robert depois de se sentar.
    - Sim, e tem a ver com policia.
    A expressão de Robert mudou completamente. Antes feliz com a visita do amigo, agora triste e culpado com o que aconteceu há um ano.
    - Sinto muito, Michael, não poderei ajudá-lo.
    - Robert, me ouça – insistiu Michael –, eu fui mandado numa missão em Bayherd. Eu sei que você ainda se culpa pelo acidente ocorrido no metrô causado pelos nazistas – lembrou –, e eu descobri que há uma base deles nas redondezas dessa cidade que eu vou. É hora de dar o troco neles!
    - E como isso pode curar minha culpa? – disse lamentando. – Todas aquelas pessoas… Elas não terão suas vidas de volta.
    - Não, mas pense numa coisa. Se capturarmos eles, poderemos salvar outras vidas. Pessoas inocentes que poderão, no futuro, ser alvas deles como, por exemplo, o meu… irmão.
    Robert se espantou com a notícia:
    - O que aconteceu com o Max?
    - Ele foi sequestrado. E há informações dizendo que se quisermos encontrá-lo precisamos ir a essa cidade…
    - E você acha que as duas coisas se ligam – cortou Robert. – Você acha que foram esses nazistas quem o seqüestrou – Michael fez que sim. Robert pensou, pensou, até chegar à sua resposta: - Desculpe-me Michael – falou em tom de tristeza –, não poderei ajudá-lo.
    Michael ficou realmente triste com a notícia. O Robert de antes não negaria uma missão dessas, mas o de agora… A vida dele acabara depois daquele acidente há um ano atrás, conhecido como O Atentado do Metrô. Apesar de não ser culpa dele, há um sentimento no ex-policial que o persegue desde então.
    Michael entendeu a resposta e por fim falou:
    - Não se preocupe, Robert, eu te entendo.
    Michael saiu e Robert ficou realmente se sentindo culpado. Ele falhara naquela missão e se culpava muito por isso. Mas agora tinha sua chance de acabar com esse sentimento e salvar pessoas que poderão ser vítimas desses nazistas no futuro; mas e se falhasse novamente?
    Esses pensamentos puseram o rapaz em completa indecisão. “O que faço agora, meu Deus?”, se perguntava repetitivamente, mas nunca chegava numa resposta definitiva.

    Michael saiu do apartamento de Robert e desceu as escadas do prédio. Saiu do edifício e pegou a chave do seu carro. Desativou o alarme. Quando ele ia abrir a porta do Golf:
    - Michael, espere! – alguém gritou.
    Michael olhou para trás e viu que era Robert, que se aproximava:
    - Eu pensei sobre o que você me disse – falou ao policial.
    - E?…
    - Cheguei à conclusão de que quero ir nessa jornada com você – Michael sorriu alegremente e esperançoso. – Vamos prender esses bandidos… custe o que custar!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Antony Martins

Nome: Antony Martins
Idade: 23 anos
Altura: 1,81 cm
Peso: 82 kg
Profissão: policial do FBI
Cargo: atirador de elite e mecânico

      Tony é um dos principais agentes do FBI. Desde que entrou na agência, ele prendeu, junto com seu ex-parceiro de equipe, alguns dos bandidos mais procurados dos Estados Unidos, por isso é muito conhecido onde trabalha e, como o esperado, invejado por muitos policiais de outros cargos e agências. Muito talentoso, porém muito brincalhão, ele tem fama entre seus amigos de ser irresponsável e de sempre querer se aparecer, como se ainda fosse um moleque.
    A sua história também não é muito agradável, pois foi obrigado pelo pai a entrar no exército americano ainda quando era criança e, consequentemente, era o mais judiado pelos outros garotos. Mas ao perder o pai numa guerra contra o Iraque, Tony decidiu sair do exército e logo foi contratado pelo FBI, onde trabalha até hoje e usa tudo o que aprendeu com o pai.

Bryan Dursclay

Nome: Bryan Dursclay
Idade: 39 anos
Altura: 1,84 cm
Peso: 87 Kg
Profissão: policial da SWAT-D2
Cargo: capitão em operações policiais e especialista em desativar bombas

    Por um lado durão, por outro amigável, Bryan é muito dedicado ao seu trabalho. Tão respeitado que chega a ser o policial mais conhecido na SWAT, nunca falhou numa só missão, sendo todas as vezes o capitão, demonstrando competência e talento no seu assunto principal: prender bandidos e salvar pessoas.
    Cria boas estratégias, sabe liderar e pode dar a sua vida para salvar as de seus companheiros. Esse é seu presente. O passado é completamente desconhecido. Sempre quando tocam no assunto ele demonstra tristeza e desvia da conversa, mas não deixa de ser respeitados pelos outros policiais.

Capítulo 8: Uma missão


Departamento de Polícia da SWAT-D2: Nova York, EUA- 7:01 p.m.

    - Capitão Bryan Dursclay se apresentando, senhor!
    - Capitão Bryan, há um dia um órgão da SWAT-D2 mandou uma equipe especializada em resgate à uma floresta nos arredores de uma pequena cidade chamada Bayherd, conhece?
    - Conheço, delegado Roger.
    - Porém, a comunicação foi perdida, e até então não sabemos o que aconteceu com essa equipe.
    - Mas a comunicação foi perdida assim de repente?
    - Sim, mas o mais estranho é que já haviam saído do helicóptero. Ou seja, não foi nenhum problema técnico, isto é, aconteceu algo muito estranho depois da saída dos agentes.
    - Isso é muito estranho mesmo… – falou Bryan pensativo.
    - Sim, e eu quero que você investigue este caso. Monte sua equipe e parta à Bayherd.
    - Sim, senhor – o capitão não pensou duas vezes e escalou sua equipe: – Eu levarei Jefferson Julius, Davis Mores e Antony Martins.
    - Antony Martins? – perguntou o delegado surpreso - Mas ele não é do FBI?
    - Nós somos grandes amigos, então aproveitarei que ele está de férias em Nova York para chamá-lo. Aliás, ele me disse que queria um pouco de ação.
    - Há também um outro policial que já deveria estar aqui.
    - Outro policial? – perguntou Bryan.
    - Sim, é um dos melhores do Japão.
    Mas o delegado foi interrompido por alguém, que entrara na sala:
    - Eu também preciso ir à missão.
    - Hã? – surpreenderam-se Bryan e Roger.
    - Quem é você? – perguntou o delegado ao Raymond. – E quem você pensa que é para entrar assim no meu escritório?!
    - Desculpe-me, senhor. Eu me chamo…
    - Raymond Sanches – interrompeu-o Bryan –, não se preocupe delegado Roger, ele é confiável. Aliás, eu e ele somos grandes amigos – os dois apertaram as mãos.
    - Escute garoto, por que você quer ir à missão? – perguntou o delegado ao ex-policial.
    - Eu tive uma experiência estranha há algumas semanas e, ouvindo a conversa de vocês, eu sei o que houve com essa equipe desaparecida.
    - Então pode falar – pediu Roger.
    - Eu acho que aqui não é muito seguro.
    - Mas estamos na minha sala! – exclamou o delegado.
    - As paredes têm ouvidos, senhor. Eu prefiro desconfiar de tudo e de todos.
    - Como quiser. E Bryan, chame os outros integrantes da equipe e se equipem, vocês vão partir agora.
    - Sim, senhor!
    Então Bryan chamou Davis e Jefferson, depois ligou para Antony. Minutos depois todos já estavam reunidos no escritório, exceto Raymond, que fora ao banheiro.
    - Por que me chamou, Bryan? – perguntou o agente do FBI, Antony.
    - Eu estava precisando de policiais com boa capacidade e pensei em você.
    - Mas eu não sou da SWAT…
    - Mas você se lembra quando me disse que estava de férias e queria uma boa ação? Então, essa é a oportunidade.
    - E para qual tipo de missão iremos? – perguntou curioso.
    - Não sabemos muito a respeito ainda, mas tem a ver com resgate.
    A porta se abriu. Era Raymond, que entrava na sala.
    - Ray? – abordou-o Antony.
    - Tony? – surpreendeu-se Ray. – Ah… como vai, amigo? – perguntou aparentemente feliz com a presença do federal.
    - Eu estou ótimo!!!
    - Vocês já se conhecem? – perguntou Davis surpreso.
    - Mas é claro! Nós éramos parceiros de equipe no FBI.
    - Ah, é verdade – lembrou Jefferson. – Eu lia nos jornais que vocês prendiam criminosos perigosos e procurados pela polícia americana.
    - Mas por que vocês não são mais parceiros? – indagou Davis.
    - Por que eu me mudei para a casa dos meus pais, no Uruguai – respondeu Ray.
    - É verdade – disse Tony. – E até hoje eu não entendi o por quê.
    - Não há tempo para explicações – falou Raymond. – No caminho à missão eu explico tudo.
    - Raymond tem razão – concordou o delegado. – Está na hora de vocês irem. Levem armas fortes, bastante munição, e lá embaixo eu deixei um carro blindado com capacidade de até sete pessoas.
    - Vamos agentes – disse Bryan.
   Depois de se despedirem, os cinco policiais se equiparam ao máximo na sala do arsenal, pegaram, cada um, uma enorme mochila preta, foram até o elevador, desceram ao estacionamento (que ficava no subsolo do prédio), e entraram na Blazer, onde encontraram armas fortes guardadas no porta-malas.
    - Ray – disse o capitão da equipe –, você dirige.
    - Pode deixar, capitão! – ele respondeu, orgulhoso de si próprio.
    Bryan disse para Ray dirigir porque essa era sua especialidade (piloto de carros e aviões), sua função no FBI. Sempre, nas missões, ele dirigia o carro nas perseguições enquanto Tony atirava nos bandidos – ou em seus pneus…
    Antes de o carro sair, Jefferson ainda lembrou:
    - Nós precisaríamos de um monitoramento à distância.
    - Não se preocupe – garantiu Davis –, já falei com Richard. Ele nos auxiliará.
    - Mas como? – perguntou Tony – Não vejo nenhum rádio-transmissor por aqui.
    - Não será necessário. – Davis pegou alguns aparelhos de sua mochila, que pegara antes de descer. – Isso aqui são fones de ouvidos. Basta colocá-los e ligá-los – ele colocou em seu ouvido e apertou um botão. Depois testou: - Richard, consegue me ouvir?
    - Perfeitamente – respondeu o policial através do aparelho.
    - Legal! – encantou-se Tony.
    - Esses equipamentos de última geração serão muito úteis – afirmou Bryan.
    - Concordo com você, capitão – disse Jeff.
    Por fim, eles partiram, em direção ao pôr do sol.
    Tony olhou para Raymond e perguntou:
    - Ray, agora me explica: por que você abandonou o FBI.

sábado, 10 de março de 2012

Raymond Sanches

Nome: Raymond Sanches
Idade: 25 anos
Altura: 1,80 cm
Peso: 82 Kg
Profissão: ex-policial do FBI
Cargo: piloto de carros e aviões

      Ex-parceiro de Tony, Ray fugiu para o Uruguai depois de se sentir extremamente inseguro após receber ataque de criaturas anormais. No passado, quando ainda era policial, Raymond era aquele quem sempre pilotava o carro durante as perseguições, enquanto Tony ficava encarregado de atirar. Quieto, silencioso e sempre na dele, um ótimo policial; competente e dedicado ao trabalho. Seu lema é a vitória, e deixar seus amigos em perigo é o que ele não quer.

Thomas Andrea

Nome: Thomas Andrea
Idade: 25 anos
Altura: 1,78 cm
Peso: 77 Kg
Profissão: policial federal da França
Cargo: técnico em armamento e portador de munições

    Thomas é um ótimo policial francês, parceiro e melhor amigo de Henry Duller, também da policia federal. Ambos já concluíram diversas missões, sempre trabalhando juntos: a inteligência e camuflagem de Henry com a observação clara dos acontecimentos e habilidade com armas e munições de Thomas.
    Ele é gentil e simpático, não perde a calma facilmente e é extremamente curioso. Perdeu a mãe há um ano num ataque terrorista, conhecido como O Atentado do Metrô, vindo de nazistas e hoje aceitou uma missão, com certeza a mais difícil de sua vida. Agora ele está focado apenas em vencer, nem que passe por tudo e por todos.

Capítulo 7: O filho do presidente foi sequestrado? A flecha misteriosa

    Depois de saber a notícia, o presidente estava muito nervoso:
    - O que realmente houve aqui? – perguntou.
    - Sr. Presidente, ouvimos um barulho e descemos – explicou o mordomo –, depois que chegamos aqui encontramos a cozinha desse jeito – ele apontou para o chão, onde havia cacos de vidro da janela da pia e um copo de vidro quebrado no chão. – Depois uma empregada me disse que Max havia desaparecido.
    - É verdade – disse a empregada que avisara o mordomo –, eu fui ao quarto do menino ver se estava tudo bem e não o encontrei. Então mandei minha irmã te chamar, senhor – disse desesperada.
    O presidente estava furioso:
    - Meu filho foi raptado? Como isso foi acontecer assim de repente, sem que ninguém percebesse a tempo? E dentro de minha própria casa!! Cadê os seguranças desse lugar?!!
    Daí ele foi até a sala de monitoramento (disfarçada de armário) perto da cozinha.
   Quando abriu a porta:
    - Ma-ma-mas… – todos os 22 seguranças estavam inconscientes e todas as 55 câmeras da casa e do jardim desligadas. – O que significa isso?
    Ele se dirigiu até o capitão dos seguranças, também desmaiado, e o reanimou:
    - Ei, capitão Gary, acorda! Capitão Gary! Acorda!
    Ele finalmente acordou.
    - O-o quê? O que houve aqui? – perguntou meio que ainda tonto.
    - Eu quem deveria fazer esta pergunta, não acha?
    - Ai, minha cabeça, como dói – reclamou. O mordomo e algumas empregadas estavam acordando os outros seguranças.
    - Gary, alguém entrou aqui, apagou vocês e seqüestrou o Max! – disse o presidente se lamentando.
    - O Max?! – se espantou Gary.
    - Mas o que eu quero saber é como vocês foram dormir desse jeito.
    - Eu não sei, senhor – disse, estranhando a notícia. Depois falou com tristeza: - Me desculpe, era obrigação minha cuidar da casa. Foi culpa minha.
    - Não temos tempo para lamentações. Você tem certeza de que não se lembra de nada?
    - Tenho. Nós apenas tomamos um cafezinho para madrugarmos, como sempre, e de repente eu me vi sendo acordado pelo senhor.
    O presidente voltou à cozinha acompanhado dos empregados e dos seguranças.
    - Aqui foi por onde os bandidos entraram – disse apontando para a janela destruída.
    - Mas seria quase impossível, pois nossa segurança é extremamente forte. Não só a daqui de dentro da casa, mas como a do jardim e a da portaria. – Depois dessas palavras o presidente notou que havia um segurança a menos:
    - Está faltando alguém. Onde está o Johnny? – perguntou desconfiado – Já são quase sete horas e ele deveria estar aqui ainda. Será que… – mas antes de o presidente completar sua frase todos foram surpreendidos com uma flecha que, depois de passar pela janela quebrada, ficou encravada na parede, bem ao lado do presidente.
    A flecha era muito bonita. Era verde escuro, com bordas e detalhes dourados e antigos, o que lembrava a Idade Medieval. A lança era bem afiada, e na outra ponta havia uma pena branca. Na flecha havia um bilhete enrolado de papel nobre amarrado nela com uma fita vermelha.
    O presidente pegou o bilhete, desamarrou a fita e leu a mensagem, cuja escrita fora feita de grafia muito nobre. Estava escrito:
    
    Presidente Malfoy Regrard,
                   
                    Essa noite aconteceu
                    Seu filho foi raptado,
                    Numa cidade procure
                    Se quiser encontrá-lo
                                    
                    Cujo nome Bayherd
                     Em grandes apuros a sociedade
                     Seja breve e rápido
                     Se quiser a verdade...
                                     
                                                                  Ass.: VT   

    - O que diz o bilhete, Sr. presidente? – perguntou o capitão Gary muito curioso.
    - Vou mandar o governo procurar meu filho imediatamente – respondeu o presidente observando a flecha.
    - Mas por onde? Por aqui pela cidade?
    - Não, mandarei à Bayherd.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Capítulo 6: Missão Estados Unidos

12/NOV/2009: Casa dos Sanches – Montevidéu, Uruguai (10:01 a.m.)

    Raymond Sanches já havia feito suas malas e foi se despedir da mãe, que estava na cozinha lavando a louça:
    - Tchau mãe – disse enquanto pegava uma maçã para comer.
    - Você tem certeza que quer isso, filho? – perguntou sua mãe preocupada. – E se aquelas… aquelas coisas voltarem a te atacar?
    - Eu tenho que informar à polícia o que está acontecendo, não posso ficar de braços cruzados.
    - Filho, pense bem.
    - Não se preocupe comigo, mãe, eu voltarei em breve.
    - Se é isso que você quer… Me telefona quando chegar lá.
    - Está bem – Raymond deu um beijo no rosto de sua mãe.
    - E tenha muito cuidado, hein!
    - Mãe, eu sei me cuidar muito bem – disse enquanto estava saindo da cozinha –, afinal, eu era agente do FBI, lembra? – e se foi.
    Sua mãe se sentou numa cadeira e murmurou:


    - Esses filhos… – e voltou a lavar a louça, preocupada mas, ao mesmo tempo, orgulhosa em ter um filho corajoso.

Um dia depois: Departamento de Polícia de Tóquio/ Japão (11:58 a.m.)

    Shizuki tinha sido chamado pelo delegado, que estava o esperando em sua sala:
    - O que quer comigo, delegado Kido?
    - Shizuki, meu grande amigo, o delegado Roger da SWAT-D2 me pediu que eu chamasse meu melhor policial, no caso… você.
    - Mas pra que ele lhe pediu isso? – perguntou Shizuki surpreso.
    - Para mandar esse policial, você, para  Nova York, pois ele quer você na equipe que ele mandará numa missão muito importante.
    - E qual é o objetivo?
    - Ele não me revelou nada, mas você ficará sabendo assim que chegar lá.
    - Mas ele não comentou nada?
    - É algo sobre resgatar alguém em Bayherd… Ele não deu detalhes.    
    - Pode contar comigo, senhor. Quando partirei?
    - Daqui à uma hora.
    Shizuki se espantou.
    - Está bem, vou buscar meu equipamento e pegar o primeiro vôo.
    Os dois se despediram e Shizuki foi até o aeroporto, onde partiu.

Algumas horas depois: Casa Branca- Washington, EUA

    O presidente dos Estados Unidos quer preparar seu filho, Max Regrard, de 13 anos, para ser seu substituto no futuro, então ele o leva em toda viagem a trabalho.
    Depois de mais uma dessas longas viagens, os dois chegaram em casa exaustos, e logo foram à sala de jantar para a refeição, pois já estava perto das sete da noite.
    Se sentaram à mesa e chamaram o mordomo da casa:
    - Sirva o jantar, Barry.
    - Sim, senhor presidente – disse o mordomo enquanto ia em direção à cozinha.
    - Hoje teremos o que, papai? – perguntou Max.
    - Não sei, filho, também estou curioso. Mas seja o que for estou faminto.
    - Eu também, mas não vejo a hora da sobremesa.

    Dentro de alguns segundos os empregados já traziam os pratos. Em dez minutos eles já haviam acabado a refeição e a sobremesa: pudim de chocolate. E depois o suco.
    Já satisfeitos, ambos foram para seus quartos dormir, pois o amanhã seria outro dia longo como esse.
    Em minutos todos os empregados da casa estavam dormindo.

    Minutos depois de ir ao quarto, Max teve sede e decidiu ir até a cozinha para beber um copo d’água.
    Enquanto descia a escada, ele ouviu algo e se assustou: “Hã? O que foi isso?” pensou, “Ah, deve ser o vento”, e continuo a descer. Ele continuou até chegar à cozinha e acendeu a luz. Pegou um copo de vidro e foi até a pia. Quando ele estava prestes a abrir a torneira, apareceram, de repente, duas criaturas estranhas pulando e quebrando a janela de vidro do lugar.
    - Quem são vocês, bichos feios? – perguntou o garoto muito assustado.
    Mas os monstros não responderam, apenas o agarrou e o levou numa velocidade surpreendente. Felizmente Max ainda conseguiu gritar:
    - Me solta! SOCORROOOO!!!!! SOCOOOORROOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!

    - Hã? Que barulho foi esse? – acordou o presidente assustado.
    Bateram na porta com desespero.
    - Entre.
    Uma empregada entrou desesperada e disse nervosa:
    - Senhor presidente, seqüestraram o Max!!
    Num pulo o político saiu da cama.
    Já lá em baixo, todos os empregados da casa estavam no local do “seqüestro”.