quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Capítulo 17: Mortos... VIVOS!!!


Nas ruas de Bayherd…
   
    Terry, o bombeiro de Filadélfia, já estava quase chegando na casa da sua família. Ele já estava até assustado com os cenários por onde passava, pois não era normal ver tudo ensangüentado e muitos veículos batido.
    Terry virou a rua à esquerda, pensando no que acontecera.
    Depois de mais alguns segundos de carro, ele finalmente chegou na sua casa. Estacionou o carro na calçada e saiu do veículo.
    Ao sair, percebeu que sua casa também estava estranha, o que deixou o rapaz ainda mais desesperado.
    - O que está havendo aqui? – se perguntou.
    Ele abriu o portão e entrou no quintal – onde o chão e as paredes estavam sujas com marcas de sangue.
    - MÃE? PAI? TYSON? TEM ALGUÉM AÍ?
    Terry caminhou até a porta e viu que ela estava aberta.
    Entrou.
    No chão da sala muitas pegadas de sangue. Nas paredes, marcas de mãos. Ele subiu as escadas correndo, desesperado, pois isso já estava passando dos limites! Ele chegou no corredor e viu o cenário destruído, como a cidade. Entrou no banheiro, nada. Entrou no quarto de hóspedes, nada. Entrou no quarto do Tyson, também nada. Só lhe restava o quarto dos fundos – o de seus pais.
    O rapaz caminhou lentamente até o quarto, abriu a porta e entrou. Ele se surpreendeu: seus pais estavam mortos na cama.
    O rapaz não pôde conter o choro:
    - Pai, mãe, o que aconteceu? O que está havendo nessa cidade? Parece um pesadelo! – ele se aproximou e percebeu que havia muitas mordidas pelo corpo do casal.
    Estranhou.
    De repente, os cadáveres se levantaram, agarrando Terry.
    - Hã? O que é isso? É algum tipo de brincadeira?
    Ele recuou e observou seus pais se levantando. Mas viu que eles estavam diferentes. Havia muitos danos em seus rostos, a pele estava muito pálida, e seus olhos estavam sem íris, completamente brancos.
    Os mortos-vivos já estavam em pé, e, lentamente, andaram em direção ao rapaz.
    - Agora faz sentido! – ele refletiu – Todas aquelas pessoas vagando pelas ruas sem rumo. Toda essa destruição. Parece filme, mas a realidade é que essa cidade está… infestada de zumbis!
    Ele saiu do quarto e correu pelo corredor em direção à escada.
    - Mas eu não encontrei Tyson – observou. – Isso quer dizer que ele possa estar vivo. Mas onde?
    Então, assustadoramente, apareceu pela janela do fim do corredor, um cão-zumbi, muito feroz. Terry não perdeu tempo e desviou para as escadas. Correu pela sala e saiu pela porta dos fundos da casa e deu de cara com um grupo de cinco zumbis.
    - Ah, não! – lamentou, se vendo cercado.
    Ele fechou a porta atrás de si. Os zumbis ainda se aproximavam, o deixando encurralado na parede. O grupo vinha muito lentamente, mas Terry não tinha escapatória – se abrisse a porta da casa se depararia com um cachorro demoníaco!
    Mas quando os zumbis chegaram perto o suficiente para matá-lo:
    PA! PA! PA! PA! PA!
    Todos já tinham suas cabeças explodidas com os tiros das armas.
    - Hã? – se perguntou Terry, confuso.
    Quando os corpos sem cabeça caiu ele pôde se ver salvo. Quem o salvara foram dois policiais: Shizuki Hoshimuro e Thomas Andrea.
    - Quem são você?

Pela cidade…

    Michael, filho mais velho do presidente, e Robert, ex-policial federal, já estavam na cidade rondando sem destino, pois já haviam percebido que Bayherd estava infestada de mortos.
    - Agora entendi – comentou Robert, pensativo.
    - Entendeu o que? – indagou Michael.
    - O verso misterioso do bilhete: em grandes apuros a sociedade…
    - Pensando bem, Robert, você tem razão. Agora tudo faz sentido! Mas quem está por trás disso tudo?
    - Será alguma contaminação de um novo vírus?
    Eles viraram à esquerda.
    - Seja o que tenha acontecido, não será nada fácil encontrar o meu irmão.
    Michael parecia sem entusiasmo, pois não havia – aparentemente – nenhum ser vivo em Bayherd, o que significaria que Max…
    - Não perca as esperanças, Michael. Lembra-se das duas últimas estrofes?
    - Seja breve e rápido se quiser a verdade.
    - Temos chances ainda – Robert parecia confiante.
    Michael olhou para o relógio da gasolina, depois falou:
    - Precisamos achar um posto de gasolina por aqui, ou teremos que viver nesse pesadelo à pé.
    Robert assentiu.

Perto de um posto de gasolina…

    A SSIE – Service Secret of Investigations and Espionage (Serviço Secreto de Investigações e Espionagens – mandou três de suas melhores espiãs à Bayherd para investigar um cientista misterioso: o Dr. Giuliano.
    As três garotas (Julia, Sharon e Mary) acabaram de chegar na cidade, onde perceberam milhares de zumbis espalhados por toda parte. Por isso, elas andam às escondidas – hora pulando de casa em casa, hora correndo pelas sombras – para não levantar suspeitas.
    Elas estavam indo em direção ao High School Bayherd City, quando viram alguém correndo para um prédio, do outro lado da rua.
    - Vamos meninas! – ordenou Julia, a líder.
    As outras duas assentiram.
    Elas também entraram no edifício.
    Ao entrar, viram o homem entrar num elevador.
    - Pelas escadas – sugeriu Sharon, uma mulata muito bonita.
    Subiram as escadas, sempre desviando dos cadáveres que encontravam pelo chão. Sem falar os zumbis, que vagavam pelos escritórios do prédio, sem rumo. O prédio parecia de uma empresa.
    As três corriam rapidamente em direção ao terraço, destino do rapaz. Passavam pelo segundo andar, pelo terceiro, pelo quarto, pelo quinto e, finalmente, chegaram ao sexto, onde havia um heliporto.
    Mas se surpreenderam quando viram que o rapaz estava morto no chão.
    - Droga! – exclamou Julia.
    - Chegamos tarde demais – lamentou Mary, cujos cabelos louros se destacavam na noite.
    Elas se aproximaram do corpo, estranhando:
    - Quem o matou? – questionou Julia.
    - Foi tão rápido! – falou Mary. – Com certeza há alguns segundos.
    - Vejam, meninas – falou Sharon, depois de checar o cadáver –, há uma chave pendurada no pescoço dele – ela pegou a chave dourada.
    - E acho que sei como ele morreu – inseriu Julia; elas viram uma enorme mordida no pescoço do rapaz, logo após a tirada da chave.
    - Espere um pouco – refletiu Mary –, se ele morreu à mordidas de zumbis, quer dizer que…
    Julia, Mary e Sharon deram meia volta, onde se viram cercadas de mortos-vivos, pelo menos havia uma dúzia deles.
    - Eu sabia que não deveríamos ter confiado naqueles corpos espalhados pelo chão! – lamentou Julia.  

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