segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Capítulo 18: Salvos por policiais


Numa rua no oeste de Bayherd…

    Depois de bater o carro num poste, Jason e Emily saíram do automóvel.
    Emily olhou para trás para ver quem era o indivíduo que eles quase atropelaram. Para sua surpresa, quando o rapaz se virou, ela percebeu que ele estava “morto”.
    - Não falei, Jason – disse ela apavorada. – Todas essas pessoas são zumbis.
    Ela estremeceu.
    De repente: PA! PA! PA! PA! PA!
    - Hã?! O que foi isso?
    Emily olhou para o outro lado da rua, e viu que os tiros saíram de um boteco fechado.
    - Vem dali – ela apontou.
    Mas quando ela olhou para trás, Jason havia desaparecido.
    - E agora, onde está esse medroso?!
    Mais tiros: PA! PA!
    - Chega! Vou ver o que é!
    Ela abriu o portão do lado da porta de metal, caminhou pelo corredor e virou uma porta, que dava na lateral do boteco.
    Foi aí que Emily se surpreendeu.
    Não havia mais ninguém. Apenas corpos nas mesas, no chão e no balcão. Sem falar nas manchas de sangue que deixava o cenário ainda mais horrível.
    De repente, de dentro do banheiro “unisex” do local, vários mortos-vivos caminhavam lentamente em sua direção.
    - Sabia! Há mesmo zumbis nessa cidade. Isso significa mesmo que essa cidade está mesmo…?
    Não deu tempo de falar, pois apareceu um zumbi a agarrando bem ao seu lado. Emily gritou e o empurrou. Depois entrou no corredor, para fugir do mortos, e correu em direção ao portão. Quando chegou na calçada, a garota olhou para trás e tropeçou em alguma coisa. Caiu.
    Então um nazista passou por ela, correndo para sua esquerda.
    Ela estranhou, e decidiu olhar para onde o nazista aparecera. Foi aí que ela viu dois mortos bem perto dela, inclusive um era o indivíduo que ela e Jason quase atropelaram.
    - Oh, não! – gritou.
    Mas quando os zumbis iam mordê-la: POUM! POUM!
    Eles já haviam perdido as cabeças.
    - Hã? – se perguntou Emily, confusa.
    Era Steve, que aparecera, pois ele estava seguindo o nazista desde que chegou em Bayherd. Ele salvou Emily com sua arma forte, cujo nome era Shotgun.
    - Puxa, obrigada!!!
    O rapaz a ignorou e continuou correndo atrás do nazista, que virou a direita.
    “Ele deve ser policial”, pensou Emily “Vou com ele, assim ficarei segura”
    Então ela foi atrás de Steve.
    - Ei, espera!

No Malold’s Bar…

    Connor e Sophia, depois de ouvirem um barulho estranho vindo do banheiro, encontraram Alexander Malold, pois o mesmo estava escondido.
    - O que você estava fazendo no banheiro? – perguntou Connor, desconfiado.
    - É o único lugar da cidade que é seguro! – Alex estava apavorado.
    - Ah, entendi – ironizou Sophia. – Você estava… se escondendo.
    - Eu não diria “se escondendo” – Alex parecia indignado –, eu estava apenas… me salvando.
    - No banheiro.
    Eles olharam para fora pela enorme vitrine do bar, onde havia muitos zumbis e cães-zumbis tentando entrar no local. Sophia e Alex se estremeceram.
    - Escuta, Alex – falou Connor –, você estava “se salvando” desde quando?
    - Desde quando tudo começou. Hoje mesmo, de tarde, os mortos invadiram esse bar, os atacando e os transformando também em zumbis – Alex estava quase chorando. – Aqui ficou cheio deles!
    - E por que você não os salvou?! – perguntou Sophia.
    - Eu…
    De repente, uma explosão: BOOOOOOOOOOMMMM!!!!!!
    Connor e Sophia se entreolharam.
    - Isso já é normal – falou Alex. – Há explosões à toda hora.
    - Os zumbis estão destruindo Bayherd – inseriu Connor. – Primeiro as pessoas, depois os animais.
    - Será que tem alguma cura? – indagou a moça.
    - Não sei – respondeu Connor –, mas se não fizermos alguma coisa o mundo inteiro estará assim.
    - Alex – falou Sophia –, tem alguma porta dos fundos por aqui?
    - Tem, dará no beco – ele pegou uma chave e entregou à Connor. – Sabe, eu a tranquei antes de me salvar.
    - Vamos, Sophia – apressou Connor –, temos que fugir desta cidade.
    Sophia assentiu.
    - Você vem conosco, Alex? – perguntou Connor.
    - Nem pensar – respondeu o rapaz, apavorado.
    - Eu sabia! - ironizou Sophia.
    - Você quem sabe – Connor e a garota foram ao fundo do salão e abriram a porta.
    - Ah, só mais uma coisa – inseriu Connor ao rapaz. – Aquelas vitrines de vidro não agüentaram as batidas dos zumbis por muito tempo. E você não tem nenhuma arma.
    Alex olhou para os zumbis da rua, todos assustadores. Ele olhou para Connor e Sophia, que esperavam uma resposta do rapaz. Então decidiu:
    - Espera aí, vou como você, caso precisem de minha ajuda.
    Enquanto Sophia segurava uma risada, Alex pegava lanche para os três. Depois todos saíram porta afora, que dava num beco escuro.

Nos fundos da casa da família Mendes…

    - Quem são vocês? – perguntou Terry.
    Depois de ver sua família morta na sua casa, o rapaz – bombeiro de Filadélfia – fugiu pelos fundos, onde se viu cercado. Mas, para sua sorte, Shizuki (um policial japonês) e Thomas (um francês) estavam por perto, então ambos salvaram Terry.
    Shizuki respondeu:
    - Eu me chamo Shizuki Hoshimuro e ele é Thomas Andrea – os dois mostraram os distintivos –, somos policiais estrangeiros.
    Terry deixou escapar um suspiro de alívio.
    - Pensei que não ia encontrar ninguém nessa cidade – falou.
    - Pensamos o mesmo – admitiu Thomas.
    - Eu sou Terry Mendes, integrante do Corpo de Bombeiros de Filadélfia.
    Eles apertaram as mãos.
    - Essa era sua casa? – perguntou Thomas.
    Um tom triste tomou conta do rosto de Terry.
    - Sim, a minha casa.
    Thomas sentiu pena, mas só pode dizer:
    - Sinto muito.
    Shizuki olhou em volta e viu que não havia nenhum morto por perto.
    - Terry, Thomas e eu vamos procurar um hospital por aqui.
    - Um hospital? Por quê?
    O policial japonês mostrou seu ferimento da perna.
    - Shizuki foi mordido – explicou Thomas –, e estamos em busca de uma cura.
    - É, eu percebi que há contaminação – falou Terry.
    - Você vem conosco?
    - Acho que sim – respondeu o bombeiro –, aliás, tenho que procurar meu irmão, pois acredito que ele tenha fugido e esteja vivo ainda.
    - Então vamos – falou Shizuki.
    Os outros assentiram.
    Então Shizuki, Thomas e Terry seguiram em frente, sentido leste.

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