quarta-feira, 8 de junho de 2011

Capítulo 2: Corrida contra o tempo - Onde estará a bomba?

    Robert ficou na calçada observando o carro dos bandidos se distanciar dele:
    - Droga! Eu os perdi!
    - Robert, você está bem? - perguntou o comandante, já aliviado depois de perceber que o policial estava vivo.
    - Estou sim, comandante. Consegui pular do carro antes que ele capotasse. Mas perdi o daqueles terroristas - lamentou.
    - Ainda da tempo de impedí-los.
    - Mas nem sabemos para onde estão indo!
    - Robert - chamou o comandante -, você se lembra de alguma coisa da conversa deles? Digo, alguma pista ou algo assim?
    Robert ficou pensativo por algum momento. Ele ainda não reparara que já havia uma multidão de curiosos que faziam muito barulho enquanto observavam os carros destruídos na explosão.
    Ele tantava lembrar as palavras da conversa. " Pensa Robert, pensa!"
    Foi aí que veio a lembrança:
    - Ah! - gritou - Eles falaram algo sobre jogar a bomba num lugar onde haveria muitas pessoas!
    - Mas onde seria esse lugar? - questionou o comandante. - No aeroporto?
    - Talvez, mas o aeroporto fica muito longe daqui - lembrou Robert. - Um lugar que tenha muitas pessoas... - ele pensou, pensou e logo se entusiasmou - A estação subterrânea de metrô!
    Robert imediatamente foi para a rua e parou uma moto:
    - FBI, parado!
    - Mas o que eu fiz?
    - Saia da moto, e uma emergência! Vou precisar dela.
    O motoqueiro saiu do veículo resmungando. O policial montou na moto e rumou em direção à subestação.
    - Depois eu te devolvo - gritou ao motoqueiro enquanto se distanciava.


    O relógio de um telão gigante grudado à parede de um dos enormes prédios da cidade apontava 07h37 da noite em néon vermelho, e Robert pilotava a moto em alta velocidade sentido ao metro subterraneo mais perto.
    - Tenho que chegar a tempo de desarmar a bomba! Ha muitas pessoas em perigo!
    Depois de alguns segundo ele finalmente chegou a rua da entrada da estação, cujo nome estava escrito numa placa bem na entrada ESTAÇÃO PRINCIPAL DE METRÕ DE FILADELFIA.
    Ele parou a moto no canto da rua e viu o carro do grupo no outro lado da avenida. De repente, de dentro da estação, ele viu o grandalhão, o alemão. o nobre e o sujeito mais normal do grupo saírem apressados. "Já instalaram a bomba!", pensou o policial. O grupo entrou na Mercedes e partiu. Robert teve vontade de segui-los, mas tinha um assunto mais importante: encontrar e desarmar a bomba. Ele foi correndo em direção da entrada da estação, que ficava no subsolo da avenida.
    Nas escadarias, havia uma família - o pai, a mãe e o filho de seus cinco/seis anos de idade - entrando no lugar. O filho, depois de ver um carrinho de pipocas mais a frente, dentro da estação, se entusiasmou e pediu ao pai que o comprasse. O pai fez que sim e a criança foi correndo na frente. "Espera filho!", pediu a mãe, e foi atrás dele. O pai, que ficou para trás, parecia feliz e gritou: "Não se esqueçam de mim, hein!".
    Porém, no momento em que, nas escadarias, Robert estava ao seu lado entrando no lugar correndo para desarmar a bomba, ouviu-se uma grande explosão: BOOOOOOOOOMMMM!!!!!!!!!!
    Tudo começou a voar pelos ares: pessoas, objetos, o metrô...
    Robert saltou para trás no exato momento, assim salvando si próprio e o pai da família que estava bem ao seu lado. Os dois se salvaram, mas as pessoas que estavam dentro da estação morreram imediatamente, inclusive a família do rapaz, que enquanto estava no ar com Robert gritou já chorando:
    - NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO...
    Todas as pessoas que estavam na estação, inclusive sua família estavam agora... mortos.

3 comentários: