Depois de saber a notícia, o presidente estava muito nervoso:
- O que realmente houve aqui? – perguntou.
- Sr. Presidente, ouvimos um barulho e descemos – explicou o mordomo –, depois que chegamos aqui encontramos a cozinha desse jeito – ele apontou para o chão, onde havia cacos de vidro da janela da pia e um copo de vidro quebrado no chão. – Depois uma empregada me disse que Max havia desaparecido.
- É verdade – disse a empregada que avisara o mordomo –, eu fui ao quarto do menino ver se estava tudo bem e não o encontrei. Então mandei minha irmã te chamar, senhor – disse desesperada.
O presidente estava furioso:
- Meu filho foi raptado? Como isso foi acontecer assim de repente, sem que ninguém percebesse a tempo? E dentro de minha própria casa!! Cadê os seguranças desse lugar?!!
Daí ele foi até a sala de monitoramento (disfarçada de armário) perto da cozinha.
Quando abriu a porta:
- Ma-ma-mas… – todos os 22 seguranças estavam inconscientes e todas as 55 câmeras da casa e do jardim desligadas. – O que significa isso?
Ele se dirigiu até o capitão dos seguranças, também desmaiado, e o reanimou:
- Ei, capitão Gary, acorda! Capitão Gary! Acorda!
Ele finalmente acordou.
- O-o quê? O que houve aqui? – perguntou meio que ainda tonto.
- Eu quem deveria fazer esta pergunta, não acha?
- Ai, minha cabeça, como dói – reclamou. O mordomo e algumas empregadas estavam acordando os outros seguranças.
- Gary, alguém entrou aqui, apagou vocês e seqüestrou o Max! – disse o presidente se lamentando.
- O Max?! – se espantou Gary.
- Mas o que eu quero saber é como vocês foram dormir desse jeito.
- Eu não sei, senhor – disse, estranhando a notícia. Depois falou com tristeza: - Me desculpe, era obrigação minha cuidar da casa. Foi culpa minha.
- Não temos tempo para lamentações. Você tem certeza de que não se lembra de nada?
- Tenho. Nós apenas tomamos um cafezinho para madrugarmos, como sempre, e de repente eu me vi sendo acordado pelo senhor.
O presidente voltou à cozinha acompanhado dos empregados e dos seguranças.
- Aqui foi por onde os bandidos entraram – disse apontando para a janela destruída.
- Mas seria quase impossível, pois nossa segurança é extremamente forte. Não só a daqui de dentro da casa, mas como a do jardim e a da portaria. – Depois dessas palavras o presidente notou que havia um segurança a menos:
- Está faltando alguém. Onde está o Johnny? – perguntou desconfiado – Já são quase sete horas e ele deveria estar aqui ainda. Será que… – mas antes de o presidente completar sua frase todos foram surpreendidos com uma flecha que, depois de passar pela janela quebrada, ficou encravada na parede, bem ao lado do presidente.
A flecha era muito bonita. Era verde escuro, com bordas e detalhes dourados e antigos, o que lembrava a Idade Medieval. A lança era bem afiada, e na outra ponta havia uma pena branca. Na flecha havia um bilhete enrolado de papel nobre amarrado nela com uma fita vermelha.
O presidente pegou o bilhete, desamarrou a fita e leu a mensagem, cuja escrita fora feita de grafia muito nobre. Estava escrito:
“Presidente Malfoy Regrard,
Essa noite aconteceu
Seu filho foi raptado,
Numa cidade procure
Se quiser encontrá-lo
Cujo nome Bayherd
Em grandes apuros a sociedade
Seja breve e rápido
Se quiser a verdade...
Ass.: VT ”
- O que diz o bilhete, Sr. presidente? – perguntou o capitão Gary muito curioso.
- Vou mandar o governo procurar meu filho imediatamente – respondeu o presidente observando a flecha.
- Mas por onde? Por aqui pela cidade?
- Não, mandarei à Bayherd.
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