Departamento de Polícia da SWAT-D2: Nova York, EUA- 7:01 p.m.
- Capitão Bryan Dursclay se apresentando, senhor!
- Capitão Bryan, há um dia um órgão da SWAT-D2 mandou uma equipe especializada em resgate à uma floresta nos arredores de uma pequena cidade chamada Bayherd, conhece?
- Conheço, delegado Roger.
- Porém, a comunicação foi perdida, e até então não sabemos o que aconteceu com essa equipe.
- Mas a comunicação foi perdida assim de repente?
- Sim, mas o mais estranho é que já haviam saído do helicóptero. Ou seja, não foi nenhum problema técnico, isto é, aconteceu algo muito estranho depois da saída dos agentes.
- Isso é muito estranho mesmo… – falou Bryan pensativo.
- Sim, e eu quero que você investigue este caso. Monte sua equipe e parta à Bayherd.
- Sim, senhor – o capitão não pensou duas vezes e escalou sua equipe: – Eu levarei Jefferson Julius, Davis Mores e Antony Martins.
- Antony Martins? – perguntou o delegado surpreso - Mas ele não é do FBI?
- Nós somos grandes amigos, então aproveitarei que ele está de férias em Nova York para chamá-lo. Aliás, ele me disse que queria um pouco de ação.
- Há também um outro policial que já deveria estar aqui.
- Outro policial? – perguntou Bryan.
- Sim, é um dos melhores do Japão.
Mas o delegado foi interrompido por alguém, que entrara na sala:
- Eu também preciso ir à missão.
- Hã? – surpreenderam-se Bryan e Roger.
- Quem é você? – perguntou o delegado ao Raymond. – E quem você pensa que é para entrar assim no meu escritório?!
- Desculpe-me, senhor. Eu me chamo…
- Raymond Sanches – interrompeu-o Bryan –, não se preocupe delegado Roger, ele é confiável. Aliás, eu e ele somos grandes amigos – os dois apertaram as mãos.
- Escute garoto, por que você quer ir à missão? – perguntou o delegado ao ex-policial.
- Eu tive uma experiência estranha há algumas semanas e, ouvindo a conversa de vocês, eu sei o que houve com essa equipe desaparecida.
- Então pode falar – pediu Roger.
- Eu acho que aqui não é muito seguro.
- Mas estamos na minha sala! – exclamou o delegado.
- As paredes têm ouvidos, senhor. Eu prefiro desconfiar de tudo e de todos.
- Como quiser. E Bryan, chame os outros integrantes da equipe e se equipem, vocês vão partir agora.
- Sim, senhor!
Então Bryan chamou Davis e Jefferson, depois ligou para Antony. Minutos depois todos já estavam reunidos no escritório, exceto Raymond, que fora ao banheiro.
- Por que me chamou, Bryan? – perguntou o agente do FBI, Antony.
- Eu estava precisando de policiais com boa capacidade e pensei em você.
- Mas eu não sou da SWAT…
- Mas você se lembra quando me disse que estava de férias e queria uma boa ação? Então, essa é a oportunidade.
- E para qual tipo de missão iremos? – perguntou curioso.
- Não sabemos muito a respeito ainda, mas tem a ver com resgate.
A porta se abriu. Era Raymond, que entrava na sala.
- Ray? – abordou-o Antony.
- Tony? – surpreendeu-se Ray. – Ah… como vai, amigo? – perguntou aparentemente feliz com a presença do federal.
- Eu estou ótimo!!!
- Vocês já se conhecem? – perguntou Davis surpreso.
- Mas é claro! Nós éramos parceiros de equipe no FBI.
- Ah, é verdade – lembrou Jefferson. – Eu lia nos jornais que vocês prendiam criminosos perigosos e procurados pela polícia americana.
- Mas por que vocês não são mais parceiros? – indagou Davis.
- Por que eu me mudei para a casa dos meus pais, no Uruguai – respondeu Ray.
- É verdade – disse Tony. – E até hoje eu não entendi o por quê.
- Não há tempo para explicações – falou Raymond. – No caminho à missão eu explico tudo.
- Raymond tem razão – concordou o delegado. – Está na hora de vocês irem. Levem armas fortes, bastante munição, e lá embaixo eu deixei um carro blindado com capacidade de até sete pessoas.
- Vamos agentes – disse Bryan.
Depois de se despedirem, os cinco policiais se equiparam ao máximo na sala do arsenal, pegaram, cada um, uma enorme mochila preta, foram até o elevador, desceram ao estacionamento (que ficava no subsolo do prédio), e entraram na Blazer, onde encontraram armas fortes guardadas no porta-malas.
- Ray – disse o capitão da equipe –, você dirige.
- Pode deixar, capitão! – ele respondeu, orgulhoso de si próprio.
Bryan disse para Ray dirigir porque essa era sua especialidade (piloto de carros e aviões), sua função no FBI. Sempre, nas missões, ele dirigia o carro nas perseguições enquanto Tony atirava nos bandidos – ou em seus pneus…
Antes de o carro sair, Jefferson ainda lembrou:
- Nós precisaríamos de um monitoramento à distância.
- Não se preocupe – garantiu Davis –, já falei com Richard. Ele nos auxiliará.
- Mas como? – perguntou Tony – Não vejo nenhum rádio-transmissor por aqui.
- Não será necessário. – Davis pegou alguns aparelhos de sua mochila, que pegara antes de descer. – Isso aqui são fones de ouvidos. Basta colocá-los e ligá-los – ele colocou em seu ouvido e apertou um botão. Depois testou: - Richard, consegue me ouvir?
- Perfeitamente – respondeu o policial através do aparelho.
- Legal! – encantou-se Tony.
- Esses equipamentos de última geração serão muito úteis – afirmou Bryan.
- Concordo com você, capitão – disse Jeff.
Por fim, eles partiram, em direção ao pôr do sol.
Tony olhou para Raymond e perguntou:
- Ray, agora me explica: por que você abandonou o FBI.
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