quarta-feira, 14 de março de 2012

Capítulo 8: Uma missão


Departamento de Polícia da SWAT-D2: Nova York, EUA- 7:01 p.m.

    - Capitão Bryan Dursclay se apresentando, senhor!
    - Capitão Bryan, há um dia um órgão da SWAT-D2 mandou uma equipe especializada em resgate à uma floresta nos arredores de uma pequena cidade chamada Bayherd, conhece?
    - Conheço, delegado Roger.
    - Porém, a comunicação foi perdida, e até então não sabemos o que aconteceu com essa equipe.
    - Mas a comunicação foi perdida assim de repente?
    - Sim, mas o mais estranho é que já haviam saído do helicóptero. Ou seja, não foi nenhum problema técnico, isto é, aconteceu algo muito estranho depois da saída dos agentes.
    - Isso é muito estranho mesmo… – falou Bryan pensativo.
    - Sim, e eu quero que você investigue este caso. Monte sua equipe e parta à Bayherd.
    - Sim, senhor – o capitão não pensou duas vezes e escalou sua equipe: – Eu levarei Jefferson Julius, Davis Mores e Antony Martins.
    - Antony Martins? – perguntou o delegado surpreso - Mas ele não é do FBI?
    - Nós somos grandes amigos, então aproveitarei que ele está de férias em Nova York para chamá-lo. Aliás, ele me disse que queria um pouco de ação.
    - Há também um outro policial que já deveria estar aqui.
    - Outro policial? – perguntou Bryan.
    - Sim, é um dos melhores do Japão.
    Mas o delegado foi interrompido por alguém, que entrara na sala:
    - Eu também preciso ir à missão.
    - Hã? – surpreenderam-se Bryan e Roger.
    - Quem é você? – perguntou o delegado ao Raymond. – E quem você pensa que é para entrar assim no meu escritório?!
    - Desculpe-me, senhor. Eu me chamo…
    - Raymond Sanches – interrompeu-o Bryan –, não se preocupe delegado Roger, ele é confiável. Aliás, eu e ele somos grandes amigos – os dois apertaram as mãos.
    - Escute garoto, por que você quer ir à missão? – perguntou o delegado ao ex-policial.
    - Eu tive uma experiência estranha há algumas semanas e, ouvindo a conversa de vocês, eu sei o que houve com essa equipe desaparecida.
    - Então pode falar – pediu Roger.
    - Eu acho que aqui não é muito seguro.
    - Mas estamos na minha sala! – exclamou o delegado.
    - As paredes têm ouvidos, senhor. Eu prefiro desconfiar de tudo e de todos.
    - Como quiser. E Bryan, chame os outros integrantes da equipe e se equipem, vocês vão partir agora.
    - Sim, senhor!
    Então Bryan chamou Davis e Jefferson, depois ligou para Antony. Minutos depois todos já estavam reunidos no escritório, exceto Raymond, que fora ao banheiro.
    - Por que me chamou, Bryan? – perguntou o agente do FBI, Antony.
    - Eu estava precisando de policiais com boa capacidade e pensei em você.
    - Mas eu não sou da SWAT…
    - Mas você se lembra quando me disse que estava de férias e queria uma boa ação? Então, essa é a oportunidade.
    - E para qual tipo de missão iremos? – perguntou curioso.
    - Não sabemos muito a respeito ainda, mas tem a ver com resgate.
    A porta se abriu. Era Raymond, que entrava na sala.
    - Ray? – abordou-o Antony.
    - Tony? – surpreendeu-se Ray. – Ah… como vai, amigo? – perguntou aparentemente feliz com a presença do federal.
    - Eu estou ótimo!!!
    - Vocês já se conhecem? – perguntou Davis surpreso.
    - Mas é claro! Nós éramos parceiros de equipe no FBI.
    - Ah, é verdade – lembrou Jefferson. – Eu lia nos jornais que vocês prendiam criminosos perigosos e procurados pela polícia americana.
    - Mas por que vocês não são mais parceiros? – indagou Davis.
    - Por que eu me mudei para a casa dos meus pais, no Uruguai – respondeu Ray.
    - É verdade – disse Tony. – E até hoje eu não entendi o por quê.
    - Não há tempo para explicações – falou Raymond. – No caminho à missão eu explico tudo.
    - Raymond tem razão – concordou o delegado. – Está na hora de vocês irem. Levem armas fortes, bastante munição, e lá embaixo eu deixei um carro blindado com capacidade de até sete pessoas.
    - Vamos agentes – disse Bryan.
   Depois de se despedirem, os cinco policiais se equiparam ao máximo na sala do arsenal, pegaram, cada um, uma enorme mochila preta, foram até o elevador, desceram ao estacionamento (que ficava no subsolo do prédio), e entraram na Blazer, onde encontraram armas fortes guardadas no porta-malas.
    - Ray – disse o capitão da equipe –, você dirige.
    - Pode deixar, capitão! – ele respondeu, orgulhoso de si próprio.
    Bryan disse para Ray dirigir porque essa era sua especialidade (piloto de carros e aviões), sua função no FBI. Sempre, nas missões, ele dirigia o carro nas perseguições enquanto Tony atirava nos bandidos – ou em seus pneus…
    Antes de o carro sair, Jefferson ainda lembrou:
    - Nós precisaríamos de um monitoramento à distância.
    - Não se preocupe – garantiu Davis –, já falei com Richard. Ele nos auxiliará.
    - Mas como? – perguntou Tony – Não vejo nenhum rádio-transmissor por aqui.
    - Não será necessário. – Davis pegou alguns aparelhos de sua mochila, que pegara antes de descer. – Isso aqui são fones de ouvidos. Basta colocá-los e ligá-los – ele colocou em seu ouvido e apertou um botão. Depois testou: - Richard, consegue me ouvir?
    - Perfeitamente – respondeu o policial através do aparelho.
    - Legal! – encantou-se Tony.
    - Esses equipamentos de última geração serão muito úteis – afirmou Bryan.
    - Concordo com você, capitão – disse Jeff.
    Por fim, eles partiram, em direção ao pôr do sol.
    Tony olhou para Raymond e perguntou:
    - Ray, agora me explica: por que você abandonou o FBI.

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